Pela primeira vez na história, pesquisadores da Universidade de Stanford capturaram com sucesso o som no nível atômico.
Pesquisadores de Stanford desenvolveram um "microfone quântico" que pode reconhecer as menores unidades de som chamadas fônons(Pacotes de energia de vibração), que devem servir de base para melhorar a eficiência dos computadores quânticos.
Até agora, os fônons não podiam ser medidos porque os microfones convencionais não são sensíveis o suficiente para capturá-los. Um microfone detecta uma onda sonora que interage com uma membrana. No entanto, os fônons são tão pequenos que não podem ser reconhecidos individualmente devido ao princípio da incerteza de Heisenberg.
"É impossível medir o valor da posição e a quantidade de movimento de uma partícula simultaneamente e com absoluta precisão."
Os cientistas construíram um dispositivo que mede a energia do fonema diretamente com pequenos ressonadores que atuam como espelhos para o som em vez de depender da medição indireta das ondas sonoras.
Este novo microfone pode capturar fônons e medir as vibrações que causam com diferentes níveis de energia de acordo com os diferentes números dos mesmos Fonons.
Amir Safavi-Naeini, professor assistente de física aplicada na Sanford School of Humanities and Sciences, disse:
“No momento, as pessoas estão usando fótons para codificar esses estados. Queremos usar fonons, o que tem muitas vantagens. Nosso dispositivo é um o importante na fabricação de um computador quântico. "
O dispositivo pode ser um o em direção a um novo tipo de computador quântico. A capacidade de reconhecer pequenos pacotes de som pode permitir que outros dispositivos codifiquem informações usando energia sonora. Permite que grandes quantidades de dados sejam armazenadas em uma máquina muito pequena.
Um computador quântico fônico pode ser ainda mais compacto e eficiente do que um computador quântico que usa fótons ou partículas de luz porque os fônons são mais fáceis de manipular do que os fótons. Se os cientistas podem criar um computador quântico com fônons, eles podem armazenar mais informações em um espaço menor.
Fonte: natureza
