Facebook itiu que, ao contrário de relatórios anteriores, forneceu à Cambridge Analytica 87 dados, não 50 milhões de usuários da Internet, que foram usados para manipulação política durante eventos como a eleição presidencial dos Estados Unidos e o Brexit.
As novidades atuais aprofundaram a crise em que Facebook foi em março deste ano, o que está associado não só ao vazamento de dados de internautas, mas também a denúncias de coleta de histórico de chamadas e SMS e ao polêmico arquivamento de vídeos gravados por internautas.
Junto com a divulgação de novos números indicando uma escala maior de vazamento de dados Facebook anunciou a introdução de um pacote de segurança adicionalque são projetados para proteger a privacidade dos usuários mais do que nunca. Seu principal objetivo é limitar o o de aplicativos externos a informações sobre usuários de internet e mais conveniente e fácil para os usuários excluir dados sobre eles armazenados no sistema do Facebook.
Mark Zuckerberg se referiu ao escândalo Cambridge Analytica durante uma teleconferência organizada para jornalistas. Respondendo as perguntas itiu que não fez o suficiente em relação à transferência de dados do usuário sem o seu conhecimentopara proteger a privacidade dos usuários da Internet. Ele observou que consertar todos os sistemas de proteção do usuário é uma tarefa por muitos anos, no entanto Facebook ele os levará.
Em conversa com jornalistas de Zuckerberg ele teve grande parte da culpa em si mesmoque ele não tinha uma visão suficientemente ampla do desenvolvimento do site antes e cometeu muitos erros pelos quais ele é pessoalmente responsável. No entanto, isso não significa que Zuckerberg tenha a intenção de abrir mão da liderança do Facebook. Ele negou qualquer especulação da mídia sobre este assunto, lembrando que como criador do Facebook, pretende continuar o seu trabalho na construção do site.
Facebook imagem em perigo, mas não em termos de negócios
Após o surgimento da primeira onda da crise relacionada à Cambridge Analytica, especialistas em conversas com a Wirtualnemedia.pl trataram a confusão em torno do Facebook como problemas temporários que logo arão. Em suas opiniões, eles enfatizaram que o escândalo não afundaria a empresa de Mark Zuckerberg, embora houvesse vozes sobre a necessidade de alguma regulamentação de mídia social.
Agora, quando o fogo é alimentado por novas estatísticas que aumentam a escala do escândalo, especialistas em mídia social e marketing ainda estão longe de mandar Zuckerberg e Facebook para a aposentadoria. Entre eles está Marcin Kalkhoff, sócio da BrandDoctor.
– Não tenho certeza se a crise em torno do Facebook está crescendo – Marcin Kalkhoff não esconde suas dúvidas. – Sem dúvida, com o surgimento de novos números, o tema ganhou popularidade na mídia, mas isso se traduz em algum usuário? Sua relutância, fechando contas? Preocupações com a privacidade? Nada parecido com isso é conhecido hoje, o que obviamente não significa que isso não acontecerá.
Segundo nosso interlocutor, a crise da marca no caso do Facebook não será sentido por parte dos usuários, mas sim do mercado e dos investidores, embora aqui também por um curto período de tempo.
– Se Facebook está em perigo em termos de imagem? Claro! Só uma pergunta na cabeça de quem – avalia Kalkhoff. – Provavelmente não necessariamente entre os consumidores de hoje, mas para os investidores é um alerta. mesmo assim de alguma forma não posso levantar dúvidas se a marca vai se defender. Hoje é óbvio para mim que vou me defender. Mesmo que esteja de alguma forma manchado, enfraquecido, ele o compensará rapidamente. Hipoteticamente, porém, podemos imaginar que se trata de um golpe apropriado e doloroso, que não há chance de estancar o sangramento. Com tamanhos tão enormes Vai levar anos para sangrare, anos depois, até os investidores esquecerão a crise. O provérbio árabe “Os cães latem, a caravana está a caminho” vem à mente. No caso do Facebook, talvez até os cachorros em questão tenham rasgado a perna de alguém, talvez até mordido alguém, mas as caravanas não param, pelo menos não tão cedo.
A mídia social é o quinto poder
Jacek Kotarbiński, economista e especialista em marketing, por ocasião de uma nova onda de críticas ao Facebook, descreve o contexto mais amplo de funcionamento deste site e de outras mídias sociais.
– Facebook é a primeira empresa no mundo que enfrenta o desafio de controle de dados comportamentais e segurança, pois o escopo dessas informações é muito mais preciso do que, por exemplo, os dados do Google – enfatiza Jacek Kotarbiński. – Isso é por que As atividades do Facebook estão sendo observadas de perto não apenas por outros sites de redes sociais, mas por governos ou organizações e, claro, pelos próprios membros da comunidade.
Segundo um especialista, Mark Zuckerberg tem que provar que pode controlar o maior médium do mundo. – Parece ir por dois caminhos. O primeiro é selando o controle do Facebook sobre a API e compartilhando dados com terceiros, tanto em termos de desenvolvedor quanto de usuário – no sentido de informações sobre nossos amigos – diz Kotarbiński. – Às vezes esquecemos que, ao compartilhar nossos dados, criamos uma porta de entrada para amigos e os amigos deles. Facebook ele quer mais controle sobre isso.
Segundo nosso interlocutor, o segundo caminho é maior conscientização e gerenciamento da segurança pelo próprio usuário ou de fanpage.
– Aqui a ênfase está em melhores ferramentas e educação. Na minha opinião, as duas direções estão certas, mas como você sabe, só veremos os efeitos em algum momento – diz Kotarbiński. – Facebook pode lutar contra a maldição de notícias falsas criando pós-verdade ou ódio no nível de soluções tecnológicas, mas não vai dominar a escala de conteúdo orgânico que aparece em todo o site, sem refinar os algoritmos dos bots que analisam profundamente a camada de linguagem. Na minha opinião o desafio da inteligência artificial é função do xerife da mídia social.
Na opinião de Kotarbiński, quando se trata dos efeitos de todo o escândalo do Facebook, este é o começo leve a mídia social a sério, que se tornou o quinto poder.
– As eleições nos Estados Unidos, o Brexit, as mudanças políticas na Polônia, a indústria russa de trolls, e ainda antes Maidan e a guerra na Ucrânia confirmam a influência das redes sociais no comportamento social – enfatiza nosso interlocutor. – Toda democracia entrará em colapso em uma sociedade atordoada por notícias falsas. Por sua vez, o desenvolvimento de fenômenos como movimentos antivacinação, ideias de uma Terra plana ou chemitrails bizarros indicam que hoje cada um de nós pode tentar infectar os outros até com a ideia mais ridícula, com base na negação da ciência, estereótipos ou post -verdade, e infelizmente tem ferramentas gratuitas para construir um sistema de som. Mark Zuckerberg hoje ele enfrenta um desafio ético muito sério para seu filho e depende dele se será capaz de controlá-los. Pessoalmente, sou um otimista – declara Kotarbiński.
A torneira ficou muito apertada, mas Facebook Ele não é o único
Alguns dos especialistas com quem falamos se referiram às atividades recentes do Facebook relacionadas à maior segurança dos dados do usuário. Anna Robotycka, sócia-gerente da FaceAddicted / Amin Worldwide, acredita que pelo menos essas ações pode ser um bom remendo para a crise de imagem do site, eles parecem um pouco exagerados.
– Facebook ele já sabe que a crise de sua credibilidade não durará várias semanas, mas até vários anos – estima Anna Robotycka. – Portanto, ele está procurando por todas as formas de se autenticar, para reconstruir a confiança entre os usuários, mas ao mesmo tempo tornando a vida extremamente difícil para todas as entidades relacionadas ou usando os benefícios do Fcebook ou da API do Instagram.
Segundo o especialista do FaceAddicted, as novas medidas de segurança vão valer por muito tempo, basta falar Facebook “Abre a torneira” com os dados muito mais s do que o necessário de fatoprecisamente por medo do que está por trás disso, que é a comunidade.
– No entanto, devemos olhar para o assunto de forma bipolar – as mudanças terão consequências negativas para os desenvolvedores de aplicativos, para ferramentas analíticas e para os próprios profissionais de marketing – prevê Robotycka. – Facebook para as empresas (não para os usuários, é claro) torna-se cada vez menos previsível, portanto, há apenas uma solução: diversificação! Quem disse que o FB é a única fonte de dados do consumidor? O Google também sabe muito sobre nós, o que pode ser usado em atividades de marketing. Embora, sarcasticamente falando, mesmo essas ações repentinas, um pouco caóticas e exageradas do Facebook não vão se traduzir na popularidade do Google+ – acrescenta.
Filip Cieślak, proprietário da 110% Social e ex-chefe do segmento de mídia social do Grupo WP, compartilha conosco uma opinião semelhante à de Robotycka sobre a nova política de dados do Facebook.
– Facebook como qualquer negócio maduro atualmente está experimentando os erros de sua juventude – disse Filip Cieślak. – Juventude, quando o império se construía sobre decisões de curto prazo que levavam a situações como a atual com a Cambrige Analitica. Deixe-nos lembrar que os dados nos quais esta empresa foi baseada eles não foram criados no ano ado, mas há alguns anos. Desde então, a gigante de Palo Alto fez muitas mudanças no o aos seus dados. Eles estão indisponíveis há muito tempo, apenas para desenvolvedores selecionados.
Nosso interlocutor percebe as mudanças atuais na segurança do Facebook apenas como um lembrete do que vem acontecendo há algum tempo.
– O que sinto falta nesta comunicação é uma proposta de cooperação transparente com entidades que poderiam criar projetos interessantes, mas não podem, porque os chamados “ar o Facebook” é difícil, para dizer o mínimo. Não existem regras ou uma plataforma que permita a cooperação em parceria. Sobre o turno atual pequenos desenvolvedores que poderiam apresentar projetos interessantes certamente não se beneficiarão, porque eles encontram restrições crescentes – destaca Cieślak.
Por sua vez, de acordo com Michał Chrościcki, analista e planejador de estratégia da Mint Media, medidas de segurança adicionais anunciadas por Facebook é uma manobra legítima se se tornar uma prática permanente.
– As recentes mudanças anunciadas mostram que Facebook leva a segurança a sério – diz Michał Chrościcki. – Mudanças no funcionamento de API, motores de busca e áreas de histórico de contas certamente irão melhorar a proteção de dados. As mudanças são em parte forçadas e em parte, a imagem é o primeiro o. Tudo vai depender disso por sua vez em que direção essas mudanças irão e se tornarão uma boa prática também entre outros sites. Não há nada a esconder Facebook está se desenvolvendo, assim como toda a mídia social e o mundo digital – diz Chroscicki.
Em 2017 Facebook registrou US $ 40,65 bilhões. receita, em 47 por cento. mais do que em 2016 (US $ 27,64 bilhões). O lucro líquido aumentou de $ 10,22 bilhões para $ 15,93 bilhões. (+ 56%).