Por: William Maruiama, Gerente de Desenvolvimento de Negócios Lumen, Brasil
A tecnologia se tornou um dos pilares da sistema de saúde. A inovação impulsionada pela transformação digital não apenas expandiu as opções de tratamento médico, mas também transformou a maneira como os profissionais de saúde atuam.
A pandemia sem dúvida acelerou todo esse processo, ajudando a cuidar de milhões de pessoas durante esse período. E quando olhamos para todas as mudanças que vêm ocorrendo, fica claro qual é o motor do avanço da saúde, de ponta a ponta.
Dados que salvam vidas
Alguns dos desafios mais antigos estão relacionados à desconexão entre as equipes de dados e de atendimento. E ainda hoje, as informações de saúde são processadas em silos separados. Mas à medida que avançamos para agrupá-los na nuvem e o big data é incorporado, estamos abrindo o caminho para que novas soluções sejam desenvolvidas mais rapidamente, salvando mais vidas. Para estudos epidemiológicos ou pesquisas clínicas, a tecnologia digital fornece uma coleção instantânea de dados de uma população muito maior e mais diversa. Isso permite que os profissionais se mantenham atualizados com as técnicas e tendências mais recentes.
Os sistemas de big data e inteligência artificial encurtam a distância entre as empresas e seus clientes. E isso não seria diferente na medicina. As ferramentas de IA na área de saúde se concentram em apoiar a tomada de decisões clínicas e revelar insights úteis de grandes conjuntos de dados. Eles têm o poder de filtrar dados gerados a partir de registros eletrônicos, notas, imagens, sensores e dispositivos para encontrar tendências capazes de melhorar o atendimento ao paciente e ajudar os pesquisadores a desenvolver tratamentos mais eficazes. Além disso, o o a big data permite que os médicos identifiquem os fatores de risco de forma preditiva, proporcionando, assim, uma abordagem mais preventiva aos tratamentos.
A tecnologia também contribuiu para desburocratizar o sistema, dando lugar a um acompanhamento mais humanizado, ao contrário do que muitas vezes se questiona sobre a aplicação de meios tecnológicos nesta área. Uma vez que os médicos economizam tempo pesquisando ou confirmando dados, o processo se torna mais rápido e completo em termos de informações.
Serviços mais inteligentes
Outro avanço ocorreu nos equipamentos das Unidades de Terapia Intensiva que possuem IA e Internet das Coisas aplicadas, auxiliando na detecção de sinais de perigo em tempo real. Atualmente, as UTIs podem relatar automaticamente os dados do paciente, encurtando sua permanência na unidade, conforme mostra estudo publicado no Journal of Clinical Monitoring and Computing.
Nesse contexto, a conectividade tornou-se um elemento-chave para a assistência digital à saúde. A prática da telemedicina, amplamente debatida pelo setor, veio para ficar. No Brasil, sua regulamentação temporária para atendimento remoto durante a pandemia foi publicada e, desde então, tornou-se prática comum em consultórios médicos.
Centenas de aplicativos e soluções de saúde foram criados tecnologias de saúde (tecnologia em saúde). Muitos permitem que os pacientes monitorem sua saúde fornecendo informações médicas e aproveitando os mecanismos de inteligência artificial, como a notificação de quando é hora de um check-up médico.
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