Cientistas americanos da Universidade de Nova York desenvolveram a rede de nêutrons DeepMasterPrints – uma maneira universal de hackear o sistema de identificação biométrica de um scanner de impressão digital. Scanners de impressão digital estão instalados em 50% dos dispositivos móveis em 2017 e em 71% dos smartphones em 2018.
Princípio da Operação
Sensores de impressão digital instalados em smartphones não identificam a impressão digital inteira, mas apenas parte dela em locais onde o dedo está em contato próximo com o sensor. Portanto, os cientistas propam falsificar não a impressão inteira, mas apenas uma parte do padrão da pele – o número de sobreposições entre as impressões humanas é muito grande.
As impressões digitais mais comuns foram carregadas na rede neural DeepMasterPrints, após o que a IA foi capaz de gerar marcas de pele falsas e desviar dos sistemas de autenticação. Um scanner de impressão digital tradicional irá detectar erroneamente 1 caso em 1000, enquanto o algoritmo DeepMasterPrints aumenta a probabilidade de erro para 1 caso de 5…
Esquerda – impressões digitais reais, direita – geradas pela rede neural
Vale ressaltar que o algoritmo conseguiu, repetidamente, substituir o original por uma cópia autocriada, mesmo sem ter informações sobre a impressão real.
