Na última época, o comércio eletrônico aumentou sua participação no mercado de mãos dadas com a crescente demanda por bens e serviços com entrega em domicílio. Com isso, as demandas dos consumidores em torno do processo de última milha têm aumentado.
A última milha do e-commerce está em contínua evolução, bem como a sua adaptação às últimas tendências do mercado e às novas inovações tecnológicas. Os consumidores estão mais exigentes, conectados e digitais, portanto, as empresas devem buscar parceiros que se adaptem a esses requisitos.
Eventos de e-commerce, como CyberDay, Black Friday e outros, somados à movimentação gerada no último trimestre deste ano pelos feriados de final de ano, representam o período de maior movimento para as frotas de veículos.
Como a demanda aumenta nesta época do ano, a capacidade de transporte pode ser limitada, assim como os custos de transporte podem aumentar, fazendo com que a logística se torne um problema para o negócio. Por se tratar de um fenômeno que ocorre todos os anos, as empresas podem antecipá-lo antes que prejudique a experiência de compra do cliente, além de gerar prejuízos financeiros.
Nesse contexto, a possibilidade de contratação de serviços de otimização de última milha torna-se atrativa para as empresas. “A digitalização de processos, a otimização e o planejamento de rotas são questões prioritárias antes da contratação”, afirma Álvaro Echevarría, CEO e fundador da SimpliRoute.
Diante do exposto, o fundador da startup chilena, responsável por facilitar a logística de última milha e a gestão da distribuição para e-commerce, varejo e empresas de todas as categorias, apresenta cinco recomendações que todo negócio deve levar em consideração na hora de escolher um parceiro que resolve sua logística e melhora o serviço de entrega:
1. e ao cliente
Os operadores de transporte são uma extensão da empresa. Eles são os únicos que têm contato com os consumidores no momento da compra. É aqui que existe a importância de uma ponte de comunicação eficaz entre eles e o cliente final por meio de mensagens instantâneas (como o WhatsApp, por exemplo).
2. Domínio da zona ou região
É importante que as transportadoras conheçam e gerenciem as áreas de entrega, para que o roteiro proposto pelo otimizador possa ser percorrido sem transtornos e assim a entrega seja cumprida no prazo e da forma comprometida com o cliente.
3. Cobertura e capacidade de resposta
Ter um parceiro que possui uma frota robusta os ajudará a reagir de forma satisfatória aos aumentos de demanda, que às vezes ocorrem de forma inesperada, mas não só. Para que esta frota funcione de forma eficiente, a solução de otimização logística deve permitir a criação de perfis para cada veículo, incluindo as suas particularidades (como capacidade de carga, ou classificação se for especializado em câmara frigorífica).
4. Atribuir prioridade
A cadeia de carga deve saber quais caixas ou contêineres carregam os produtos de maior prioridade. Se essa categorização for incluída na solução de otimização logística, os pedidos mais urgentes chegarão no prazo.
5. Use tecnologia
Ter uma ferramenta tecnológica irá facilitar o desenho e o cálculo de rotas ótimas. Da mesma forma, um software de inteligência logística pode fornecer informações transcendentais como os horários em que os clientes podem receber o produto, restrições territoriais, entre outros dados de interesse.
Da mesma forma, esses tipos de soluções também permitem monitorar horários e estados de visitas históricas, verificando quanto tempo os veículos aram na rua e quantos quilômetros percorreram.
Seguindo essas chaves, será mais fácil para as empresas que as adotarem aprimorar o serviço de entrega e aumentar as vendas.
