Nota: O seguinte artigo irá ajudá-lo com: Moto G7 Power hands-on: é a duração da bateria que você quer?
Preço e data de lançamento
O evento de lançamento do novo Moto G7 aconteceu em São Paulo, no dia 7 de fevereiro. Os aparelhos chegam ao mercado nas versões azul índigo e vermelho rubi e estão disponíveis no varejo físico e online, incluindo a loja da Motorola. Os preços de todos os modelos G7 são os seguintes:
- Moto G7 Play: € 150/$ 170/£ 130
- Moto G7: € 250/$ 290/£ 220
- Moto G7 Power: € 210/$ 240/£ 185
- Moto G7 Plus: € 300/$ 340/£ 260
Moto G7 Plus
O Moto G7 Plus é outro lançamento da Motorola para este ano. Testamos o dispositivo com antecedência e compartilhamos nossas primeiras impressões com você no artigo abaixo. Então, se você ainda não conferiu nosso G7 Plus, você pode ler sobre ele no link abaixo:
Projeto
Em termos de design, o acabamento do Moto G7 Power lembra o Moto G6 misturado com a linha Moto E, com algumas diferenças. Você pode ver, por exemplo, que o frontal inferior é menor, enquanto a tela possui um entalhe retangular na parte superior, reduzindo o .
A frontal não é totalmente simétrica, ou seja, o entalhe não faz com que as bordas tenham a mesma otimização e o mesmo tamanho, já que na parte inferior há espaço para a Motorola colocar seu logotipo impresso. A boa notícia aqui é que o resultado desse visual é semelhante ao do Motorola One, embora o G7 Power seja mais ergonômico e não tão reto.
O Poder é o que você pode chamar de gordinho. É o mais grosso da linha G7, e ao invés de bordas retas de acabamento, é todo arredondado e é o maior de todos no geral, para acomodar a maior tela e a maior bateria. As linhas curvas ao redor do quadro ajudam no manuseio, que é extremamente confortável.
Apesar da tela grande, o Moto G7 Power é um aparelho relativamente compacto. Comparado ao Moto G7, por exemplo, o Power é um pouco mais pesado devido à sua bateria maior, com 193 gramas. Mas isso não causa nenhum transtorno, o aparelho se encaixa bem na mão.

Na traseira, temos acabamento em polímero de vidro, uma espécie de mistura de policarbonato e fibra de vidro. Aqui, a Motorola manteve o visual que vinha com a antiga série Moto G5, que une o sensor da câmera e o flash LED em uma moldura circular. Aqui, eles estão em uma formação vertical, que é diferente das outras da linha G e mais próxima da linha E.
Outra herança do Motorola One é o sensor biométrico integrado ao logotipo da empresa abaixo da câmera traseira. O polímero de vidro faz com que o aparelho pareça ter acabamento em vidro por ser brilhante e também ter um efeito visual aveludado. Ou seja, a Motorola piorou o acabamento em relação ao G7 e G7 Plus, mas não fez o aparelho parecer barato.

Exibição
A tela do Moto G7 Power é grande com 6,2 polegadas, e isso é muito positivo. O notch tenta promover algum tipo de otimização, como mencionei acima, embora isso não seja muito eficiente. No entanto, a tela grande faz com que pareça mais discreto do que no modelo Play. O usuário terá, no entanto, muito espaço para reproduzir mídia e navegar no sistema operacional. A tela tem resolução HD+ (1520 x 720 pixels) e 271 pixels por polegada.
Em termos de qualidade de tela, o é igual aos demais modelos da Motorola em termos de nitidez, contraste, cor e brilho. Não é tão claro ou brilhante quanto o do Moto G7 Plus, mas é uma tela respeitável. Alimentar o grande display LCD não é um problema para o Moto G7 Power graças à bateria gigante. É a Motorola para quem quer consumir mídia.

Programas
O Android Pie é o sistema operacional do Moto G7 Power, e segue a estratégia da Motorola de ser quase stock. A navegação por gestos está presente, assim como o novo centro de atalhos, um tema escuro automático e outros recursos nativos desta versão.
Algumas experiências da Motorola que ativam comandos por meio de gestos e movimentos ainda estão presentes no aplicativo Moto, mas o Moto Voice não está incluído. As funções do Moto estão em um aplicativo redesenhado, com desbloqueio facial, controle de mídia por botões de volume, editor de captura de tela, captura de tela com as pontas dos dedos, navegação com um toque, lanterna, câmera instantânea, modo com uma mão, agarrar para silenciar e não Modo perturbar.

Espera-se que o telefone seja atualizado para o Android Q, embora não haja data definida para isso. O Moto G7 Power é o único com a função de TV Digital (DTV), algo que pode ser interessante para quem gosta de assistir programação em canal aberto em qualquer lugar. O Google Lens também é outro recurso totalmente integrado ao sistema.
atuação
O Moto G7 Power vem com o processador Snapdragon 632, com 3 GB de RAM (1 GB a mais que o Moto G7). O processador tem oito núcleos de 1,8 GHz e o telefone vem com 32 GB de armazenamento. Este chipset é relativamente novo e é conhecido por oferecer um bom desempenho aliado à economia de bateria.
O hardware do dispositivo, no entanto, atenderá efetivamente os usuários que am redes sociais, editam fotos, consomem streaming de mídia e jogam jogos com requisitos gráficos médios. Vamos ver como ele se sai em nossa revisão final. Não é adequado para jogos pesados, mas será um ótimo player de vídeo.

Câmera
Pode-se dizer que a câmera não é o ponto forte do Moto G7 Power, mas o trabalho feito pelo aparelho é bastante satisfatório. O sensor principal tem 12 MP e abertura de lente f/2.0, enquanto a câmera frontal é de 8 megapixels e tem abertura f/2.2.
O conjunto de lentes não possui recursos incrementais, como estabilização óptica ou foco a laser, mas o software é rápido e possui recursos essenciais. Claro que não podemos dar um diagnóstico exato sobre a qualidade da câmera apenas pela primeira vez, mas é possível dizer que o G7 Power funciona razoavelmente bem para quem usa o celular apenas para tirar selfies e fotos simples para postando nas redes sociais.
Fizemos um teste básico com a câmera Moto G7 Power, e aqui estão as fotos que tiramos:

Bateria
Por fim, chegamos ao ponto alto do Moto G7 Power: sua bateria. Com uma incrível célula de 5.000 mAh, você não encontrará muitos smartphones hoje que duram tanto quanto isso na natureza. Pode-se dizer que o G7 Power é herdeiro do falecido Moto Maxx no que diz respeito à proposta do aparelho, que é oferecer hardware balanceado com bateria de longa duração.
A Motorola reivindica até 55 horas de uso contínuo fora da tomada para essa coisa, ou seja, pouco mais de 2 dias, levando em conta que essa estimativa é feita em laboratório. No entanto, apostamos que esta bateria pode durar dois dias contínuos com uso moderado, ou seja, sem usar muito GPS, Bluetooth e chamadas de vídeo ou voz por Wi-Fi ou dados.

O mais interessante da bateria do aparelho é o carregamento TurboPower de 15W, capaz de carregar totalmente o aparelho em pouco tempo. Em nosso tempo para este hands on, deixamos um extenso vídeo rodando no G7 Power, com 50% de brilho e o som na metade por 4 horas, e a cada hora uma média de 3% da bateria era consumida. Um grande número para vídeos.
Felizmente, a Motorola colocou uma porta USB-C no modelo para facilitar a conexão e agilizar a transferência de dados e energia. Ah, e não custa lembrar que o carregador rápido vem na caixa do produto, e você não precisa comprá-lo separadamente (Apple, tome nota!).
Veredicto antecipado
Bateria. Esta deve ser a principal razão pela qual um usuário médio gostaria de comprar o Moto G7 Power. A Motorola sabe disso e quer deixar claro para o consumidor. Os demais aspectos do hardware estão disponíveis no Moto G7, que oferece melhor acabamento e outros incrementos, embora o preço seja um pouco mais alto.
A TV digital é outro recurso exclusivo que combina com um smartphone que possui boa duração de bateria, já que você pode fazer um pouco de tudo ao longo do dia e ainda sobrará carga de sobra para assistir programas de TV, ler jornais, fazer desenhos. Mais uma vez, digo que este é um aparelho centrado em quem consome muita mídia e precisa de uma tela grande e uma bateria grande.
O Moto G7 Power é a resposta da Motorola aos usuários que há anos pedem mais bateria.
Claro que o preço de lançamento não é convidativo, mas com ofertas e reajustes do mercado nos próximos meses, tudo ficará melhor, sempre sabemos disso. O Moto G7 Power entrega um sistema mais simples que seus concorrentes, como a série Galaxy J da Samsung, e está mais para um rival do Zenfone Max Pro M1, que também possui software Android quase em estoque, especificações semelhantes e bateria com boa capacidade.
O Motorola One, por outro lado, ganha em software, mas fica atrás em termos de processador e no desempenho das câmeras, algo que o G7 Power faz um pouco melhor. De qualquer forma, sendo herdeiro da primeira geração do Moto G Play (que veio com bateria maior) ou do Moto Maxx, o G7 Power é um lançamento bem-vindo no mercado, podendo ser o aparelho mais popular da Motorola este ano.
E você, o que achou do Moto G7 Power?