A ação para desmantelar o Grupo Sparks foi realizada por agências de aplicação da lei dos Estados Unidos em cooperação com suas contrapartes em 18 países ao redor do mundo, incluindo a Polônia, com o apoio da Eurojust e da Europol.
Como resultado, mais de 60 servidores na América do Norte, Europa e Ásia que eram usados para armazenar e distribuir ilegalmente conteúdo protegido por direitos autorais foram bloqueados. Esses servidores foram localizados, entre outros na Polônia, e também em países como Coréia do Sul, República Tcheca, Dinamarca, França, Alemanha, Letônia, Romênia, Portugal, Espanha, Suécia, Suíça, Holanda, Noruega e Reino Unido.
Como parte da ação, dois integrantes do grupo também foram presos. George Bridi, cidadão britânico, foi preso em Chipre e Jonathan Correa em Olathe, Kansas, EUA.
Arquivos judiciais mostram que membros do grupo, pelo menos a partir de 2011, obtiveram fraudulentamente de distribuidores cópias legais de DVDs e discos Blu-ray com filmes, séries e programas de TV, quebraram sua segurança, e então – antes mesmo da estreia no mercado de títulos individuais – distribuiu cópias ilegais deles por meio de seus servidores. Eles foram posteriormente distribuídos por meio de sites de streaming, redes ponto a ponto e redes de torrent. De acordo com os investigadores, isso se aplica a quase todos os sucessos de filmes produzidos pelos maiores estúdios.
Estima-se que as atividades ilegais do “Grupo Sparks” geraram perdas de dezenas de milhões de dólares por ano para a indústria de cinema e televisão. A rede é considerada um dos maiores sites de pirataria na Internet do mundo.