Escrevemos sobre a crítica ao projeto de lei sobre a nova Lei das Comunicações Eletrônicas. Sua posição sobre o assunto foi apresentada, entre outros, por em nossas páginas, a Associação de Empregadores de Mídia Privada, da qual Konfederacja Lewiatan é membro. Na sua opinião, afirmou que as disposições do projecto de alteração da Lei das Comunicações Electrónicas dariam demasiada liberdade ao Conselho Nacional e “colocariam em causa acordos sobre a protecção dos investimentos estrangeiros”.
Na posição enviada ao portal Wirtualnemedia.pl, a Associação também indicou que o Conselho Nacional de Radiodifusão seria livre para determinar a duração da concessão. Agora é concedido por 10 anos, semelhante à extensão de uma licença já existente. A organização enumera as deficiências das novas disposições: o Conselho Nacional de Radiodifusão poderá estabelecê-lo por vários meses, e as premissas que o Conselho seguiria no eventual encurtamento das novas disposições são questionáveis.
Por outro lado, a Associação de Empregadores da Indústria da Internet IAB Polska expressou a opinião de que questões que vão além das obrigações decorrentes da diretiva da UE sobre a adoção do Código Europeu de Comunicações Eletrônicas (EKŁE) não devem ser regulamentadas. Ameaças particulares devem ser colocadas pela proposta de processar cookies e alterar a duração da licença concedida à mídia por um período não superior a 10 anos.
Críticas sobre o projeto também foram expressas por emissoras de, entre outros, o portal Wirtualnemedia.pl. o presidente da RMF FM, da Radio Zet, da Telewizja Polsat e da TVN pediu a retirada da disposição sobre a redução do prazo das licenças concedidas. No início da semana ada, o Conselho Nacional de Radiodifusão ainda não apresentou a sua posição, Teresa Brykczyńska, a porta-voz de imprensa do KRRiT, apenas nos disse que o Conselho “ainda está discutindo este tema animadamente”.
Oportunidade de relaxar as regras
Como o “Dziennik Gazeta Prawna” informa agora, as novas propostas de concessões como parte das consultas públicas têm sido tão criticadas que há uma chance de moderá-las.
“Na sequência dos comentários apresentados, estamos a ponderar clarificar esta disposição para que reflita melhor as nossas intenções e indique em que casos estritamente definidos o prazo para o qual a concessão é emitida pode ser inferior a 10 anos” – informou o Ministério da Digitalização.
As consultas públicas terminaram, estando em análise os comentários apresentados ao ministério sobre a nova Lei das Comunicações Electrónicas. – No âmbito das consultas públicas, acordos e pareceres, encerrados em 28 de agosto deste ano, o Ministério da Digitalização recebeu cerca de 2.000 páginas de comentários, com posicionamentos de diversos ministérios ainda sendo recebidos. Todos os comentários apresentados constituem uma valiosa contribuição para o trabalho de preparação dos melhores regulamentos possíveis. Já iniciamos a análise das posições submetidas, mas devido ao seu número e detalhamento, sabemos que esse processo levará tempo – o Ministério da Digitalização respondeu ao portal Wirtualnemedia.pl.
O Ministério explica que a Lei de Comunicações Eletrônicas substituirá a atual Lei de Telecomunicações. – O Ministério da Digitalização tomou a decisão de desenvolver um novo ato, não uma alteração à regulamentação aplicável, devido ao alcance das alterações decorrentes do Código Europeu das Comunicações Eletrónicas, mas também à necessidade de repensar as disposições existentes no domínio das telecomunicações lei. Como resultado – os regulamentos existentes foram ordenados, reformulados, muitas vezes simplificados e adaptados ao estado atual do mercado de comunicações eletrónicas – acredita o ministério.
Explica ainda que sua intenção era introduzir regulamentações que atendessem aos objetivos do Código, como – em particular: “estimular a concorrência e aumentar o investimento em redes 5G e redes de altíssima velocidade (o que garantirá a possibilidade de utilização de conectividade de qualidade), garantindo alto nível de proteção ao consumidor, segurança de rede e serviço, uso eficiente de radiofrequências”.
– Seremos guiados por estes objetivos, bem como pela necessidade de assegurar a transparência dos regulamentos, ao introduzir alterações aos regulamentos propostos. Ressalta-se que somente após concluir a análise dos comentários saberemos qual será o alcance dessas mudanças. No entanto, já podemos ver que algumas disposições precisam ser refinadas. Isto aplica-se, nomeadamente, a a questão do prazo para a emissão da licença de transmissão de rádio e televisão nos comentários, afirma o Ministério da Digitalização.
Recorda ainda que se propôs a emissão de licenças por um período máximo de 10 anos, e não como antes por um período de 10 anos, porque, segundo os responsáveis, “foi devido à necessidade de garantir que este prazo pudesse ser ajustado ao o período para o qual as licenças de frequência e outras licenças são concedidas. No entanto, ele ressalta que, em decorrência dos comentários apresentados, está considerando “esclarecer esta disposição”. – Que reflita melhor nossas intenções e indique em que casos, estritamente definidos, o prazo para o qual a concessão é emitida pode ser inferior a 10 anos – respondeu-nos o ministério.
O projeto de Lei das Comunicações Eletrónicas visa implementar a Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho (UE) 2018/1972 de 11 de dezembro de 2018, que estabelece o Código Europeu das Comunicações Eletrónicas.
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Menor tempo de visualização de TV em 2019
Em 2019 a Polsat foi líder em audiência entre todos os telespectadores, e no grupo comercial – TVN. Entre as principais emissoras, TVP1 e TVP2 registraram aumentos, mas TVP Sport, Super Polsat e TTV ganharam mais. O tempo médio de visualização de televisão diminuiu, embora os gastos com publicidade tenham aumentado.
Em 2019, o alcance médio diário do rádio foi de 72,2 por cento, e semanalmente – 91,2 por cento Por outro lado, o tempo médio diário de audição foi de 269 minutos. A estação mais ouvida era invariavelmente RMF FM, e a rede Eska estava à frente de Jedynka.