O que aguarda a indústria da Internet das Coisas em 2018? 7 tendências principais

O que aguarda a indústria da Internet das Coisas em 2018? 7 tendências principais 1

1. A indústria dita as condições para o ritmo de desenvolvimento da IoT
Apesar de a cada ano mais e mais dispositivos serem conectados à rede, cada setor tem sua especificidade. O grau de implementação das soluções de Internet das Coisas depende muito do perfil de negócios de uma determinada empresa. Muito provavelmente, seremos capazes de observar a maioria das aplicações da IoT em empresas que lidam com automotivo, transporte, varejo ou produção, incluindo gerenciamento da cadeia de suprimentos, mas também em empresas médicas. Por exemplo, os varejistas desejarão usar o potencial da Internet das Coisas para alcançar os clientes com mais facilidade e tornar todo o processo de compra mais pessoal para cada um deles. O desenvolvimento do setor de Connected Care resultará em uma enxurrada de soluções usando sensores conectados que monitoram os processos corporais individuais. Não podemos ignorar linhas de produção inteligentes, dotadas de sensores que otimizam as várias etapas da produção e nos permitem monitorar continuamente o andamento das atividades.

2. A indústria ficará ainda mais fragmentada
O desenvolvimento do modelo “Everything as a Service”, que consiste em fornecer ao cliente um determinado serviço adquirido operando na computação em nuvem em regime de subscrição, significa um aumento da dispersão dos dados. Isso se tornará um desafio para muitas organizações que enfrentarão a necessidade de organizar e possivelmente reorganizar seus processos e tecnologia. As empresas terão de prestar mais atenção à qualidade e segurança dos dados, o que, no entanto, se traduzirá no valor das análises a partir deles e lhes permitirá utilizá-los para obter uma clara vantagem de mercado.

3. A segurança será uma prioridade
Quanto mais dados são gerados, mais desafios de segurança ela enfrenta. Proteger todos os dispositivos conectados à rede será difícil, então encontrar uma solução de segurança de dados será uma das principais metas das empresas para 2018. As empresas também terão que garantir a proteção adequada das informações, incluindo dados pessoais. As consequências de não ajustar a política da empresa aos regulamentos do GDPR, que entrará em vigor em 28 de maio de 2018, podem ser muito graves. As penalidades anunciadas chegam a 20 milhões de euros, ou 4% do faturamento anual global da empresa. As medidas tomadas com bastante antecedência permitirão que você espere com calma pela Diretiva da Primavera e se concentre nas principais ações.

4. As plataformas móveis terão um papel ainda maior
Em 2018, a tendência de mudança do conceito de mobile-first para mobile only se intensificará, o que fará com que a escala de gerenciamento de sistemas e dispositivos conectados à Internet mude para dispositivos móveis. Essa tendência pode ser observada, por exemplo, no caso de wearables usados ​​em esportes e atividades cotidianas, mas também no caso de bandas de monitoramento de saúde inteligentes e aplicativos que ajudam a controlar a casa, o escritório ou eletrodomésticos. Também está se tornando cada vez menos incomum ligar o carro a partir de um smartphone.

5. Marketing Personalizado
Mais e mais empresas usarão a Internet das Coisas para esforços de marketing ainda mais personalizados. Os clientes continuarão a ser notificados sobre ofertas atraentes, mas o mercado irá amadurecer. As empresas de marketing estarão mais perto de encontrar um equilíbrio. A apresentação das suas ofertas decorrerá de forma mais equilibrada e ível, utilizando, por exemplo, balizas espalhadas pelas lojas. Para muitos clientes, a experiência física de compra ainda é muito importante E, nesse campo, as empresas que verão o potencial de “conectar” seu espaço de varejo à rede terão uma chance de sucesso.

6. Maior uso de análises avançadas e soluções de gerenciamento
O aumento na quantidade de dados obrigará as empresas a usar inteligência artificial e tecnologia de aprendizado de máquina. Isso será devido ao fato de que a quantidade de dados criada pela IoT será simplesmente muito grande para que as pessoas gerenciem por conta própria. SAS, SAP ou Teradata são exemplos de empresas que já atuam no mercado de analítica avançada há algum tempo, possibilitando a monetização de dados e sua otimização para os negócios de diversos setores. Além da própria análise, também será necessária a implementação de plataformas de Internet das Coisas para a coleta de dados e gerenciamento de um número cada vez maior de dispositivos conectados a eles. O avanço do “mundo conectado” resultará no surgimento de novas empresas nas áreas de IoT, inteligência artificial e aprendizado de máquina. É possível que apareçam mais unicórnios entre eles, o que revolucionará o mercado.

7. Aumento do valor de mercado
Segundo dados da empresa de pesquisas MarketsandMarkets, o mercado de Internet das Coisas atingirá 640 bilhões de dólares em 2022, crescendo mais de 25%1 em comparação com 2017. A tecnologia IoT, sem dúvida, já está revolucionando muitos setores e a escala dessas atividades só aumentará.