O segmento de RV está em um período de ruptura, os resultados de vendas são promissores (opiniões)

O segmento de RV está em um período de ruptura, os resultados de vendas são promissores (opiniões) 1

Durante uma das apresentações durante o MWC 2017 em Barcelona, ​​foram apresentados os resultados de vendas de aparelhos do segmento VR até o final de 2016.

Os dados vieram de uma pesquisa da SuperData Research. Segundo eles, até o final do ano ado. maioria dos clientes (mais 2,6 milhões) foi vencida pela plataforma PlayStation VR. Sobre 2. o lugar eram óculos Samsung Gear VR com um número superior 2,3 milhões de aparelhos vendidos. Os próximos da lista são Google Daydream (mais de 450.000), HTC Vive (mais de 420.000) e Oculus Rift (mais de 355.000).

O segmento de RV está em um período de ruptura, os resultados de vendas são promissores (opiniões) 2

Os resultados publicados da popularidade dos dispositivos de RV encontraram reações mistas na mídia do setor. Alguns especialistas os viram como um grande obstáculo para a adaptação e sucesso de mercado desse segmento de eletroeletrônicos, outros trataram esses resultados como promissores.

Do lado das previsões otimistas relacionadas ao desenvolvimento da RV, há dados publicados no relatório da IDC. Segundo eles, as receitas neste segmento neste ano. atingir o nível 13,9 bilhões de dólares, o que significará um aumento de mais de 130%. Todo ano. Por sua vez, em 2020 o mesmo indicador será da ordem de 143,3 bilhões de dólares

O maior gasto em VR este ano. pode ser esperado em comércio (mais de US$ 460 milhões), desenvolvimento de produtos (aproximadamente US$ 267 milhões) e indústria (US$ 249 milhões), segundo a IDC.

Vale lembrar que as maiores empresas do setor de novas tecnologias veem grandes oportunidades de desenvolvimento na tecnologia de realidade virtual. Um exemplo seria Facebook com o anúncio do site na versão VR ou Google com sua própria plataforma Daydream.

Qual é o futuro do segmento VR à luz dos resultados de vendas cotados? Em conversas com a Wirtualnemedia.pl, os especialistas do mercado estão otimistas, mas, por outro lado, preveem solavancos profundos no caminho da VR para o pleno sucesso desse ecossistema.

Estágio fetal, mas com potencial

O primeiro entrevistado a quem Wirtualnemedia.pl pediu uma opinião sobre as perspectivas para o desenvolvimento do mercado de VR é Artur Kurasiński, CEO da Muse e um conhecido blogueiro de tecnologia.

– O lugar e o tempo para VR (assim como Realidade Aumentada e Realidade Mista) é aqui e agora porque somos tecnologicamente avançados o suficiente para criar um mercado baseado em smartphones que todos já têm em seus bolsos – diz Artur Kurasiński. – O mercado de “VR móvel” é enorme (a Samsung confirmou a venda 4 milhões de unidades) e vai crescer. Além disso, a geração de Millenials e Zets é o destinatário dos sonhos dessa tecnologia.

Kurasiński lembra as previsões da Cisco, segundo as quais até 2019 80%. os dados enviados pela internet global serão arquivos de vídeo. – Estamos crescendo a “web visual”, que é um tipo de interface completamente novo do que o conhecido dos anos 90 (você se lembra como eram os primeiros navegadores da web?) – Kurasiński observa. novo tipo de design, comunicação e UX By adicionando serviços de voz (por exemplo, Cortana ou Siri), chegamos a um lugar na história do desenvolvimento humano em que os humanos se comunicarão com máquinas usando imagens e fala, não linguagem de máquina.

Segundo nosso interlocutor VR não é uma moda temporária – é o próximo estágio natural no desenvolvimento de uma civilização baseada em tecnologia. – A adoção será rápida porque as mudanças acontecem muito rapidamente – aposto que durante a feira mobile em Barcelona, ​​vários produtores vão mostrar headsets sem cabos, com melhor resolução e funcionando mais rápido – enfatiza o chefe da Muse. – Os smartphones levaram uma década para superar as vendas de PCs. Tenho medo de pensar que mudanças ocorrerão neste mercado ao longo do tempo 5muito menos 10 anos.

VR é um protótipo à beira da evolução

Assim como Kurasińki, a evolução do segmento de realidade virtual é vista por Adam Jesionkiewicz, chefe da Ifinity, entusiasta da tecnologia VR e criador do site VRKing.pl.

– Concordo com o comentário de Artur – ite Adam Jesionkiewicz. – No início de qualquer indústria inovadora, superestimamos suas capacidades no curto prazo, mas a subestimamos completamente no longo prazo. Funciona de tal forma que nossas expectativas são superadas ao limite, e a tecnologia na fase inicial não é capaz de atendê-las. Então, automaticamente assumimos que é inútil. Ótimos capacetes? Cabos emaranhados? “Ninguém vai se beneficiar com isso.” No entanto, se pensarmos em VR como um protótipo de algo que ainda precisa evoluir, assim como os computadores aram dos grandes guarda-roupas da década de 1950 para os relógios inteligentes de hoje, essa avaliação será diferente.

Para Jesionkiewicz VR nada mais é do que outra evolução do “storytelling”, que não nos fala mais da tela, mas nos coloca bem no meio da história.

– Deve ter um impacto fundamental em basicamente tudo o que nos rodeia hoje – talvez literalmente, ou seja, que um dia este mundo virtual venha a competir com o real – prevê o nosso interlocutor. – Ainda não, não amanhã ou depois de amanhã. Podemos discutir sobre a data, mas não sobre o princípio. Alguém nos primórdios dos computadores poderia acreditar no que os usaremos hoje? Se a realidade virtual de hoje é onde esses computadores estavam nas décadas de 1950 ou 1960, os números de vendas são realmente promissores. Já existem milhões de dispositivos no mercado, o que significa que faz sentido produzir conteúdo. Esta é uma grande oportunidade para pequenas empresas criadas por entusiastas. Eles têm alguns anos realmente difíceis pela frente, mas se a VR chegar à consciência de massa, eles se tornarão os “Portões e empregos” de amanhã.

Jesionkiewicz não esconde isso a estrada em frente ao próprio VR também é difícil. A tecnologia está em sua infância, muitas expectativas já foram frustradas. – Nos anos 90, a RV não podia decolar – a tecnologia não estava totalmente preparada para isso – lembra o especialista. – Hoje, a tecnologia está em tal nível para nos mostrar as grandes oportunidades que ela traz. Confirma que pode ser feito. Infelizmente, ainda não é suficiente que todos se apressem em fazer compras e levem à difusão final da inovação. Além disso, as empresas estão brigando na justiça e a ameaça de retirada de produtos da venda paira sobre algumas delas. Isso pode atrasar a adaptação da tecnologia, mas não a impedirá. Provavelmente vamos esquecê-lo por um tempo, para que possamos fazê-lo 5 ou 10 anos para descobrir que está em toda parte. Silenciosamente, sem exageros, baseado em óculos super leves que fornecem os dados necessários em AR e VR.

De acordo com Jesionkiewicz, os resultados de vendas publicados de dispositivos VR basicamente confirmam o que ele diz. – Os conselhos de istração têm uma razão para não cortar gastos com investimentos neste setor, e isso é muito. A tecnologia avançará, seguida por outros cenários de uso interessantes. No entanto, espero um mudo significativo na mídia, para o qual a VR simplesmente deixará de ser “sexy”. A curva de inovação do Gartner é absoluta. Após um período de grande alegria, a depressão deve vir – prevê Jesionkiewicz.

Outros dados, o mercado diz: eu verifico!

Paweł Surgiel, presidente do conselho da Bivrost, cita números um pouco diferentes dos divulgados durante o MWC e, segundo ele, esses dados são promissores para a evolução do segmento de RV.

– As emoções despertadas pela tecnologia da realidade virtual resultam um pouco da necessidade de dar mais um o tecnológico. – explica Paweł Surgiel. – Todas as indústrias associadas tornaram-se previsíveis, porque, por exemplo, televisores terão mais pixels, talvez cores, telefones terão poder de computação, resolução de tela e câmeras, e o peso diminuirá. Os carros apoiarão cada vez mais o processo de direção até que eventualmente (embora não rapidamente) substituam os motoristas. E o que é previsível não desperta emoções. Nada do que é chamado de “disruptivo” acontecerá lá.

É por isso que, de acordo com nosso interlocutor, os olhos do mundo das novas tecnologias estão focados nos óculos de VR do consumidor já disponíveis e em toda a sua concha.

– Enquanto até recentemente era possível especular alegremente sobre esse campo, especular sobre visões e palpites, o primeiro ano de vendas ao consumidor nos permitiu dizer em voz alta na cara do investidor e visionário jogo de blefes: eu checo! – Surgiel avalia. – Os dados de vendas à minha disposição apresentam a situação de forma diferente dos do MWC: Samsung Gear VR em 2016 vendido em 5 milhões de cópias, o Playstation VR é 1 milhões, HTC VIVE: 420.000, Google Daydream: 260.000, Oculus Rift CV1: 240.000 (Fonte: superdataresearch.com).

De acordo com o chefe da Bivrost, se a realidade virtual é para ser um meio “disruptivo”, você pode tentar fazer analogias no mercado mobile – seja celulares ou tablets.

– Se somarmos esses resultados, eles são comparáveis ​​ao primeiro ano de venda do iPhone ou HTC Dream (o primeiro telefone Android) – diz Surgiel. – Eles também são significativamente melhores que os resultados de vendas dos consoles: Xbox 360 ou PS3 em seu primeiro ano. Ao mesmo tempo, deve-se lembrar que a indústria de RV ainda aguarda seu iPhone e não atende às necessidades básicas (como contato ou o a informações). A fase de desenvolvimento, se já estamos procurando uma analogia com o mercado móvel, são os primeiros anos de telefones com Windows Celular, não iPhone ou Android. E com essa comparação, a dinâmica de crescimento do mercado, potencial e velocidade de comercialização de novas soluções e produtos mostram que estamos lidando com o mercado de bens eletrônicos que mais cresce.

De acordo com Surgiel, sempre haverá aqueles que não se importam com o fato de que, nunca usando óculos de realidade virtual, eles agitarão intensamente o banner “VR está acabando”. Linux e muitos outros Como a realidade virtual evoca tanta emoção que alguém ainda sente necessidade questionar a sua legitimidade – esta indústria só deve estar feliz com isso – diz o chefe da Bivrost.