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▷ O Yahoo mudará seu nome para Altaba. "Dinossauro da Internet"

O Yahoo mudará seu nome para Altaba. “Dinossauro da Internet”

O Yahoo mudará seu nome para Altaba. "Dinossauro da Internet" 1

Na terça-feira, informações sobre o iminente desaparecimento da marca Yahoo do mercado, que atua na rede desde 1995.

Este será o efeito da aquisição da empresa pela Verizon pelo valor 4,8 bilhões de dólares O Yahoo deve ser listado na bolsa de valores no futuro como Altaba Inc.

O novo nome, enfatiza a AP Financial News, é para evocar associações de que o Yahoo manteve sua posição como uma holding investida no mercado eletrônico na China e no Japão. O acordo celebrado em julho de 2016 para a aquisição do portal pela Verizon não se aplica, entre outros, a As ações do Yahoo no Alibaba Group (gigante chinês do comércio eletrônico) e no Yahoo Japan Corp, avaliadas em um total de mais de US$ 40 bilhões.

A CEO do Yahoo, Marissa Mayer, o cofundador David Filo e quatro outros membros do conselho de istração de 11 membros serão aposentados no fechamento do acordo com a Verizon.

Segundo informações não oficiais, Meyer receberá uma indenização de US$ 55 milhões por deixar a presidência do Yahoo. Meyer dirige o Yahoo desde 2012, depois de deixar o Google, onde foi uma das principais gerentes.

A empresa americana de telecomunicações assumirá o controle da marca Yahoo, que será reservada, entre outros, para o serviço postal, motor de busca, aplicações móveis ou ferramentas de publicidade.

Sem ideia para uma derrota na colheita
Lançado em 1995, o Yahoo tem sido um modelo para outras empresas de Internet para orientar seus negócios online. Muitos editores que construíram suas próprias soluções locais referiram-se a esse modelo de site.

Com o tempo, no entanto, foram criados projetos alternativos ao Yahoo e descobriu-se que a empresa americana tem problemas com sua própria identidade e não sabe para que direção deve seguir no futuro.

A consequência é a erosão dos negócios do Yahoo, que a maioria dos especialistas no mercado da Internet aponta em conversas com Wirtualnemedia.pl. Um deles é Michał Kreczmar, diretor de transformação digital da PwC.

– O Yahoo falhou em “plataformar” uma variedade de propriedades online espalhadas, observa Michał Kreczmar. – A maioria das soluções oferecidas pela empresa tanto para consumidores quanto para anunciantes não eram integradas e também não conseguiam apresentá-las a mais mercados, de modo que a empresa não conseguia atuar como um player global efetivo. Este é provavelmente o resultado de um grande número de soluções legadas do chamado dívida tecnológica, a reconstrução, ou melhor, a construção do zero, seria extremamente cara.

Kreczmar ressalta que a maior parte do crescimento publicitário no mercado americano foi consumido pelo duopólio do Google/Facebook deixando o Yahoo e o resto dos jogadores com pouco “ar” para o crescimento.

– As aquisições realizadas nos últimos anos foram aleatórias – veja Tumblr, Flurry, BrightRoll, Polyvore, ou a empresa que comprou mais de 50 entidades independentes não conseguiu usá-las para construir um ecossistema mais amplo oferecendo um valor claro para consumidores ou anunciantes (veja o pilha de tecnologias de publicidade na área de vídeo online que construiu a AOL graças às aquisições) – diz o especialista da PwC. – Apesar de identificar áreas estratégicas nas quais o Yahoo deveria construir seu futuro – MaVeNs (mobile, video, nativeadvertising, social), a empresa não conseguiu focar efetivamente em sua construção e desenvolvimento. Curiosamente – ao contrário de suas contrapartes polonesas, a empresa americana não abordou em grande parte a área de comércio eletrônico.

Kreczmar destaca que o Yahoo é o último dos portais norte-americanos de temática geral.

– Apesar de ainda ser a terceira propriedade online visitada por centenas de milhões de usuários por mês, o Yahoo foi construído como uma empresa de mídia na agregação de conteúdo de produtores independentes. Em confronto com players de tecnologia de plataforma ágil, deixou de ser uma organização importante para o mercado e está simplesmente se tornando uma das partes da gigante das telecomunicações, diz Kreczmar.

Tanto o destino de mercado do Yahoo quanto a situação atual da preocupação são bem diagnosticados em uma entrevista conosco por Michał Rutkowski, diretor de marketing da Gazeta.pl.

– Quando se trata da própria marca Yahoo, há uma anedota relacionada a ela – lembra Michał Rutkowski. – Quando há 16 anos o Gazeta.pl estava se transformando de uma edição online do “Gazeta Wyborcza” em um moderno portal de internet, uma das decisões mais importantes a ser tomada foi a escolha do nome. O primeiro, grupo conservador, era a favor de deixar o nome Gazeta .pl (por já ser conhecido, tinha seu valor e uma base fiel de leitores), o segundo – mais moderno e neófito, postulava uma mudança de nome ( porque a marca deve ser online, jovem, fresca e de preferência deve ser um neologismo, e “jornal” está associado ao papel). Curiosamente, o candidato mais sério para o novo nome era Gazoo.pl, que deveria sugerir que Gazeta.pl é um Yahoo polonês – então sinônimo de toda a categoria. Focamos na estratégia de construir um produto moderno de internet e desenvolver novos conteúdos proprietários, utilizando o alcance e capital da marca Gazeta.pl. O tempo mostrou que a decisão foi acertada, pois se tivéssemos optado pelo nome Gazoo.pl, provavelmente desapareceria do mercado logo após sua criação – quando estourou a primeira bolha da internet, como muitas outras marcas desse tipo (Arena , Hoga, Yoyo, Ahoy, etc). Enquanto isso, o Gazeta.pl não poderia ser fechado assim – enfatiza Rutkowski.

Yahoo é uma boa marca. Mas histórico
Konrad Księżopolski, diretor do departamento de análise do mercado de ações do Haitong Bank, não tem dúvidas de que o valor da marca Yahoo hoje está mais na história da Internet do que no negócio que interessa à maioria dos investidores.

– O desaparecimento da marca Yahoo pode ser tratado como o fim de uma era, pois foi uma das primeiras marcas que cresceu na Internet e foi associada ao chamado Pontocom – lembra Konrad Księżopolski. – No entanto, assim que atingiu o topo da indústria, rapidamente começou a deixá-lo, mordido pela concorrência em rápido crescimento, sobretudo, é claro, o Google, que dominava tanto o mercado de motores de busca como de contas de e-mail, assumindo grande parte do tráfego na web, além da publicidade. O Yahoo ainda é uma marca forte na Internet, baseada principalmente na história, mas do ponto de vista comercial, não é um player tão importante quanto era há 10-15 anos, portanto, seu desaparecimento não deve abalar significativamente o mercado – prevê Księżopolski.

Toda a discussão em torno da situação atual do Yahoo é bem resumida por Paweł Wujec, diretor do segmento de Internet na Agora, ao organizar as informações disponíveis para hoje, por um lado, e por outro esboçar um pequeno declive sobre o qual o americano ícone da Internet foi colocado.

– No início, algumas palavras de esclarecimento – reserva Paweł Wujec. – Não é como se a marca Yahoo deixasse de existir. Todos os serviços do Yahoo são adquiridos pela Verizon e continuarão funcionando. A marca permanecerá, portanto, no mercado por muitos anos, mas com um dono diferente. No entanto, o nome da empresa listada muda – o shell, no qual – após a venda do portal – permanecerão valiosas ações da gigante chinesa Alibaba, uma participação no Yahoo Japão e um saco de patentes.

Segundo Wujc, um declínio muito lento do Yahoo, com duração de mais de uma década, é um fato e ilustra a mudança no equilíbrio de poder no mercado publicitário, hoje dominado por plataformas globais (Google, Facebook), não sites-destinos individuais.

– O caso do Yahoo é outro exemplo de que as estratégias que levam ao sucesso são diferentes, mas raramente uma boa estratégia é “desenvolver em todas as direções de uma só vez” – avalia o chefe do segmento de internet da Agora. Yahoo – evoluiu. Onet, WP e Gazeta.pl tornou-se importante, mídia popular criando conteúdo atraente, e o Yahoo permaneceu como um dinossauro de portal.

Wujec nos lembra que quando perto 5 Anos atrás, Marissa Mayer tornou-se CEO do Yahoo, depois de uma série de líderes mais e menos malsucedidos, seu concorrente à cadeira do presidente era Ross Levinsohn.

– Levinsohn quis apostar ousadamente na mídia e, usando o alcance e considerável capital do Yahoo, fazer um portal de mídia de uma nova geração de mídia – enfatiza nosso interlocutor. – Talvez ele comprasse o Netflix, talvez o Hulu, talvez o BuzzFeed, pelo menos ele definitivamente desenvolveria seu próprio conteúdo de mídia. A gerência do Yahoo então vestiu a aura e a genialidade do produto de Marissa Mayer – e acabou como saiu – observa Wujec sarcasticamente.