A revista Time chamou a atenção para a mudança na abordagem das editoras na composição dos materiais publicados na Internet. Acontece que cada vez mais sites publicam suas fotos e videoclipes feitos de forma vertical (vertical). As entrevistas realizadas pela “Time” mostram que essa é uma reação das editoras ao comportamento dos leitores.
De acordo com pesquisa da Knight Foundation, atualmente 89%. (144 milhões) usuários de smartphones e tablets nos EUA usam esses dispositivos para visualizar notícias e materiais jornalísticos todos os dias.
No caso dos smartphones, a posição mais natural em que a tela é colocada na mão do usuário é a orientação retrato. Portanto, para tornar suas fotos e videoclipes mais atraentes e legíveis para o público, os editores os preparam e publicam em formato vertical. Este caminho é seguido, entre outros New York Times, National Geographic e Time.
A segunda razão pela qual os escritórios editoriais se concentraram no formato vertical da fotografia é a crescente importância do Snapchat e do Instagram em grupos de usuários valiosos para editores e anunciantes. Ambos os aplicativos móveis preferem a forma vertical de materiais, incentivando os usuários a tirar fotos e gravações e publicar esses materiais verticalmente.
Um dos títulos que mais ousadamente experimenta o formato de conteúdo vertical é “National Geographic”. Já em fevereiro do ano ado a revista lançou seu aplicativo móvel chamado NatGeo View, onde fotos e vídeos verticais são o formato padrão e preferido.
– Começando com Snapchat e Instagram, e terminando com sites responsivos, focamos cada vez mais na recepção de nossos conteúdos no segmento mobile, e uma consequência natural dessa política é oferecer materiais de forma verticalizada. – enfatiza Sarah Leen, chefe do departamento de fotografia da National Geographic, em entrevista à “Time”. – Ao mesmo tempo, as acusações de alguns fotógrafos que afirmam que você pode se expressar plenamente apenas em formato de paisagem são cada vez mais falsas. Acho que em breve teremos toda uma geração de fotógrafos que sabem perfeitamente usar o formato vertical das fotos sem comprometer sua qualidade e expressão artística ou documental, resume Sarah Leen.