O relatório analisou perfis de mídia social de comunas de quatro voivodias: Dolnośląskie, Kujawsko-Pomorskie, Lubelskie e Lubuskie. O questionário da pesquisa foi enviado a mais de 600 municípios, 381 responderam.
O relatório mostra que as páginas municipais do Facebook muitas vezes não são um local de conversa com os residentes, mas são tratadas como quadros de avisos ou boletins promocionais de escritórios. – Os residentes compartilham voluntariamente o conteúdo fornecido pelo escritório municipal, mas raramente discutem com eles. Mesmo que seus comentários apareçam, geralmente não há resposta dos escritórios, diz o relatório.
Bloqueio por discurso de ódio
72 por cento dos escritórios que participaram da pesquisa declararam ter uma fanpage no Facebook. No entanto, apenas 7% mantêm um perfil no Twitter. Dos 381 escritórios pesquisados, apenas três istravam fóruns para residentes no Facebook, na forma de grupos de discussão.
Apenas oito das comunas examinadas têm regulamentos, mas suas disposições são tratadas de forma arbitrária e costumam ser usadas para bloquear usuários ou excluir seus comentários. Os usuários mais bloqueados estavam nas seguintes cidades: Bydgoszcz (105), Świdnik (53), Inowrocław (50), a já mencionada Witnica (36) e Wrocław (34). – Parece que alguns dos regulamentos representam uma ameaça significativa à liberdade de expressão. Especialmente que eles não especificam quem toma as decisões sobre o bloqueio e como apelar contra eles – escrevem os autores do relatório.
Em seguida, os moderadores da Fanpage intervêm, incl. quando os usuários inserem conteúdo profano que é ilegal, racista ou usa discurso de ódio.
Fanpage istrada por funcionários
Dos que participaram da pesquisa, 83 comunas (30%) não empregam empresas externas para veicular fan pages. Eles geralmente são istrados por funcionários contratados ou especialistas em TI. – Relativamente raramente, os municípios reconhecem que a comunicação nas redes sociais é uma opinião tão responsável que deve ser confiada a uma pessoa em posição de gestão – este é o caso de 26 por cento (75) dos municípios – escrevem os autores do relatório.
Nas 82 comunas pesquisadas, sites oficiais separados nas redes sociais são istrados pelas seguintes autoridades: chefes de vilas, prefeitos ou presidentes. Destes, 23 por cento. (19) são geridos por pessoas pagas pelo orçamento municipal.
– Resumindo os resultados do nosso monitoramento, pode-se afirmar que a grande maioria dos escritórios pesquisados trata as redes sociais como forma de informar os moradores e não de entrevista. Temos notado relativamente pouco sobre a realização ativa de discussões por parte das autoridades municipais. Os residentes que criticam algumas soluções muitas vezes não recebem qualquer resposta ou informação complementar. E parece que se o dinheiro do escritório é gasto na divulgação de fanpages, deixe-as realmente ser uma das formas de comunicação com os moradores – lemos no relatório.
Os membros da Watchdog Polska também apontam que não pode ser um lugar natural para os municípios publicarem informações Facebook E se Twitterporque é o Boletim de Informação Pública. No entanto, temem que as redes sociais comecem a deslocar esta editora oficial, em vez de ser um canal paralelo de informação aos cidadãos.