Durante o evento Renault eWays, ficamos sabendo das intenções da fabricante sa em relação à eletromobilidade. A empresa planeja reduzir significativamente a produção de carros equipados com motores de combustão interna até 2030.
O futuro pertence aos eletricistas
Mais e mais fabricantes de automóveis estão declarando mudanças ousadas a serem introduzidas nos próximos anos. Volvo, Ford e Mini na Europa pretendem vender apenas eletricidade, o que deve ser concluído em 2030.
A Renault tem planos semelhantes, embora não tão polêmicos. A empresa anunciou que para 9 Ao longo dos anos, sua oferta será composta por 90% de eletricistas. Por outro lado, as vendas esperadas de carros a combustão são de apenas 10%. Antes que isso seja alcançado, já em 2025, 65% dos carros vendidos serão modelos eletrificados – híbridos e full elétricos.
As premissas são de que, nos próximos anos, os ses introduzirão 10 novos eletricistas. Um deles será o MéganE, que vai estrear no próximo ano e deve ter um impacto significativo em todo o segmento C. O alcance é de cerca de 450 km de acordo com o WLTP. A oferta incluirá modelos esportivos, bem como carros de cidade pequenos e baratos do segmento B.
(foto da Renault)
Uma enorme fábrica de alto desempenho será construída para implementar os planos. Ele estará localizado em Douai, França, e deve fornecer milhões de carros elétricos.
Custos mais baixos e baterias melhores
A Renault percebe que, para popularizar os eletricistas, será necessário eliminar sua maior desvantagem, ou seja, baterias que costumam fornecer um alcance médio. A empresa, em conjunto com seus parceiros, pretende realizar trabalhos de desenvolvimento de novas tecnologias de baterias.
As baterias são projetadas para serem mais compactas e também oferecem a possibilidade de armazenar mais energia sem aumentar seu tamanho. Graças a isso, eles funcionarão bem em carros menores. Além disso, o fabricante francês planeja desenvolver uma bateria de alto desempenho adequada para o segmento C e superior.
Também soubemos que a marca esportiva Alpine da Renault também será eletrificada. São esperados modelos híbridos e puramente elétricos.
Um objetivo importante é também reduzir os custos de produção de elétricos e baterias, para que também possam competir com os carros a combustão neste aspecto. O preço deve cair até várias dezenas por cento.
Se os ses conseguirem cumprir todas as premissas, é possível que a meta de vender 90% dos eletricistas e apenas 10% dos carros a combustão em 2030 seja alcançada. Atualmente, podemos ter certeza de uma coisa – grandes mudanças estão chegando na indústria automotiva, e a Renault vai participar delas.