Muitas pessoas não prestam muita atenção ao carregador com o qual carregam seu smartphone ou tablet – o mais importante é que ele cumpra sua tarefa e o faça o mais rápido possível (ah sim, gostamos de carregamento rápido). Porém, não vale a pena subestimar este equipamento, até porque – como mostra o Relatório de Fiscalização do Comércio – existem muitos produtos à venda que representam uma ameaça à saúde e até à vida do utilizador.
O carregador de um aparelho móvel pode ser comprado em quase qualquer lugar – desde um bazar, por meio de lojas que vendem eletrônicos “aliás”, até redes de eletromercados especializadas na distribuição de equipamentos eletrônicos e quiosques em shoppings. Claro, também existem várias plataformas de e-commerce, polonesas e estrangeiras (incluindo as chinesas mais populares).
Portanto, comprar um carregador é muito fácil e o critério mais comum é o preço. Os originais costumam custar muito (para não mencionar os de Appleque são terrivelmente caros), então não é de se irar que os clientes estejam procurando e comprando alternativas mais baratas. Porém, é importante ler os rótulos com atenção e confiar apenas em produtos de boa reputação, pois o mercado está repleto de contratempos que ameaçam a segurança do usuário.
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A inspeção comercial inspecionou 187 modelos de carregadores
De acordo com o Gabinete de Concorrência e Defesa do Consumidor, em 2019 a Inspecção do Comércio inspeccionou 187 modelos de carregadores, incluindo 83 carregadores USB, 88 carregadores de rede e 16 carregadores de bateria. A fiscalização foi realizada em um total de 55 lojas, supermercados e atacadistas em oito províncias. Portanto, foi uma ação em grande escala.
Surpreendentemente, os inspetores questionaram até 62 modelos de carregadores, ou 33% de todos tirados ao microscópio! Em metade deles faltava o nome do fabricante ou importador, e um pouco menos apresentava informações incompletas sobre o uso seguro ou nenhuma informação. Mais de um terço dos produtos questionados não apresentavam declaração de conformidade com os requisitos das diretivas da UE ou foram mal elaborados.
Doze carregadores de parede e três carregadores USB foram submetidos a testes adicionais em laboratórios especializados. Em 80% dos casos, foram detectados defeitos estruturais – por exemplo, situações em que parte do plugue estava com as dimensões erradas, o carregador não era resistente à temperatura ou as partes energizadas eram facilmente íveis, o que poderia levar a um choque elétrico. De acordo com o UOKiK, muitos empresários removeram voluntariamente as irregularidades formais. Em um caso, entretanto, a Fiscalização do Comércio emitiu uma decisão proibindo o fornecimento de carregadores devido à proteção insuficiente contra choque elétrico.
Portanto, o Escritório de Concorrência e Proteção ao Consumidor (UOKiK) e a Inspeção do Comércio aconselham a leitura cuidadosa dos rótulos (por exemplo, preste atenção à voltagem na qual o carregador funciona e a quais dispositivos ele se destina) e a comprar apenas aqueles com CE marca. O cliente também não deverá ter problemas em encontrar o nome, modelo exato, número do lote e dados do fabricante ou importador, pois em caso de problemas eles podem ajudar a identificar o produto e reportá-lo à entidade competente.
Fonte: UOKiK