O caso de suspeita de manipulação pelo serviço de música Tidal das estatísticas dos álbuns “Lemonade” de Beyoncé e “The Life of Pablo” de Kanye West data de meados de 2018, quando o diário norueguês “Dagens Næringsliv” publicou um artigo sobre o assunto.
O material mostrou que em 2016 OK. 1,3 milhões de contas Tidal foram usadas para inflar artificialmente as estatísticas desses registros, aumentando o número de jogadas em várias centenas de milhões adicionais. Isso, por sua vez, traria receitas adicionais para Beyoncé e Kanye West, em detrimento de outros artistas vendendo seus trabalhos no Tidal.
Foi agora relatado que o regulador norueguês – A Autoridade Norueguesa para Investigação de Crimes Econômicos e Ambientais (Okokrim) lançou uma investigação formal sobre preocupações com o Tidal, que foi criada em 2015 após a compra pelo rapper Jay-Z da plataforma musical norueguesa Wimp por US $ 56 milhões.
Okokrim anuncia que irá analisar detalhadamente todos os relatórios e dados relativos aos assentamentos da Tidal com empreiteiros presentes na plataforma. O regulador anunciou que já havia interrogado quatro ex-funcionários da Tidal sobre o assunto.
Os advogados que representam o site indicaram no edital que a plataforma atendeu a todos os padrões de estatísticas e acordos com empreiteirose as possíveis irregularidades certamente não são culpa da gestão do local. Eles também enfatizaram que, no momento, na investigação de Okokrim Tidal, ele não é diretamente acusado de nada.
– Tidal não é suspeito da investigação. Desde o momento das primeiras publicações na mídia, suspeitamos que ocorreu uma violação da proteção de dados e que os dados referidos pelo jornal DN foram modificados ou falsificados. Desde o início, o DN cita documentos que não foram disponibilizados para nós, apesar de nossos repetidos pedidos. A DN mais uma vez tira conclusões com base em informações que acreditamos podem não ser confiáveis. Estamos cientes de que pelo menos uma das pessoas de quem suspeitamos ter sido roubada foi interrogada.