– A baixa disponibilidade dos serviços de banda larga é um problema – enfatiza Andrzej Dulka, presidente da Alcatel-Lucent Polska. – Devemos aprender a cooperar na Polônia, implementar este projeto juntos para que em 2020 possamos dizer sobre o que conseguimos, e não olhar para trás e dizer: não conseguimos algumas coisas, cada um de nós fez o máximo, mas como sociedade, como economia, não alcançamos o resultado ideal.
Dulka lembra que a Polônia é atualmente um dos piores países da UE em termos de o à internet banda larga. Atualmente na Polônia é usado por 71 por cento. famílias. De acordo com dados do Eurostat, a média da UE é de 78%, e é apenas inferior à da Polónia 7 países: Bulgária, Grécia, Croácia, Chipre, Lituânia, Portugal e Roménia.
Até 2020, no entanto, este indicador deverá melhorar significativamente, principalmente graças aos investimentos financiados por fundos da UE. Como parte do Programa Operacional Polônia Digital, receberemos quase 2,2 bilhões de euros, incluindo o fornecimento de o universal à Internet foi alocado mais de um bilhão de euros. Outros cerca de 180 milhões de euros da contribuição nacional devem ser investidos pela Polônia.
Dulka ressalta que o setor privado também investirá. É por isso que a cooperação é tão importante.
– Se isso for apoiado por fundos de investimento privado e as grandes operadoras de telecomunicações somarem seus investimentos, podemos ver quão grande é o potencial e quão grande o mercado se abre para nós em 2014-2020 – diz Dulka.
Ele ressalta que tanto a istração estatal quanto as empresas privadas já estão lidando bem com suas tarefas. No entanto, isso não é suficiente para aproveitar ao máximo os recursos, é preciso criar sinergia.
Dulka invoca a teoria econômica dos jogos. Assume-se que dois players de mercado podem se beneficiar desde que cooperem entre si, embora geralmente devido à concorrência e à falta de informação quanto às intenções da outra empresa, eles optam por competir. Isso os protege de se exporem a maiores perdas se um concorrente se recusar a cooperar.
É por isso que é necessário que esta cooperação seja coordenada centralmente.
– Parece ser uma abordagem ingênua de “vamos ser bons”. Não, tem que ser institucionalizado, tem que ter uma estrutura. Os ministérios criaram recentemente comitês de coordenação ambiental, reunindo especialistas de negócios, ciência, governos locais e educação, que vão sentar, conversar e encontrar essas áreas de cooperação – explica Dulka.
Ele alerta que, se não conseguirmos digitalizar a Polônia, nossa economia perderá competitividade em poucos anos. Sem o universal à internet de alta velocidade, não poderemos competir com países mais modernos nesse aspecto.