Volatilidade, ataques cibernéticos e trabalho digital: as preocupações que os CIOs vivem em 2022

Volatilidade, ataques cibernéticos e trabalho digital: as preocupações que os CIOs vivem em 2022 1

A crise da saúde atingiu o mundo sem distinção. E embora para este ano haja maior controle em função da vacinação da população e medidas de autocuidado, o risco ainda é latente.

Nesse contexto, foi realizada a oitava edição da Logicalis Global CIO Survey, um relatório baseado na consulta a 1.000 gerentes de Tecnologia da Informação em empresas em 28 países.

“Apesar da consciência de transformar negócios, nem sempre são tomadas medidas efetivas para alcançá-lo. Em muitos casos, por exemplo, é porque as empresas não têm infraestrutura adequada para isso”, explica Sergio Morales, gerente geral da região Andina da Logicalis para Chile, Peru e Bolívia.

Além da simples manutenção, a criação e desenvolvimento de novas arquiteturas tecnológicas inovadoras e flexíveis exige que sejam mais robustas para favorecer a mudança.

“É necessário o apoio e o aval de toda a organização para acelerar esse processo de evolução, pois o futuro baseado em um modelo de trabalho digital exigirá o comprometimento dos colaboradores”, detalha Morales.

Novos espaços e modelos de trabalho

A forma de trabalhar está em plena evolução. O fim do dia presencial chegou com um cronograma definido, dando lugar à proliferação de novas fórmulas híbridas ao redor do mundo, que exigem novas capacidades digitais.

“A nova geração de funcionários nascidos em um mundo digital está chegando com suas próprias ideias sobre como a organização deve funcionar. Mas, apesar da nova cultura digital, muitas empresas não conseguem enfrentar essa importante mudança porque não possuem os meios necessários”, diz Morales.

Daí a necessidade de competir com a inovação, redefinindo e melhorando as interações com clientes e colaboradores.

“73% dos CIOs reconhecem a importância que a experiência do cliente ganhou, um fenômeno que não deve perder força. Além disso, o relatório revela que 4 década 5 entrevistados (81%) acreditam que sua estratégia para redefinir essa experiência do cliente será ainda mais fortalecida nos próximos 5 anos”, diz Morales.

A oportunidade de os CIOs transformarem seus negócios e enfrentarem a realidade moderna, baseada em interações cada vez mais digitais, será possível com infraestruturas mais ágeis e adaptáveis, abrindo novas oportunidades baseadas em conexões mais diretas e próximas com o cliente.

“As empresas devem modernizar a forma como interagem, tanto com seus clientes quanto com seus funcionários. 79% dos entrevistados acreditam que sua organização não está atingindo o ritmo necessário de mudança e está ficando para trás em relação à concorrência”, diz Morales.

Segurança, o calcanhar de Aquiles

Repensar estratégias de resiliência e risco, principalmente em termos de segurança, é um grande problema para as empresas. Os modelos de trabalho que estão surgindo abrem um novo leque de vulnerabilidades. 73% dos gerentes de TI pesquisados ​​mostram sua preocupação com esse assunto.

“Embora haja uma consciência variada, 94% dos consultados reconhecem que sofrerão alguma ameaça séria nos próximos 12 meses. Entre eles, vazamentos de dados (47%), malware e ransomware (39%) são citados como os principais riscos para suas organizações”, menciona Morales.

Apenas 40% implementaram um plano de continuidade de negócios que lhes permite continuar operando se sofrerem um ataque. E, pior ainda, apenas 27% das organizações citam a continuidade e a resiliência dos negócios como uma das principais prioridades.

“Temos que entender que diante da volatilidade que existe nos mercados e na economia, é urgente fortalecer nossas organizações com tecnologia e inovação. Desta forma, satisfazer os clientes, liderar o mercado, proporcionar um trabalho digital aos seus colaboradores e garantir a continuidade do negócio e a sua resiliência após a pandemia será sustentável ao longo do tempo”, afirma Morales.